Semeadura e colheita
Recentemente, visitei um cemitério. Num corredor, de um lado, o túmulo de um homem, morreu com mais ou menos oitenta anos. Do outro lado, o túmulo de seu filho, morreu com pouco mais de vinte anos. Até aí, nada de anormal, é cena muito comum.
Acontece que aquele homem, ao longo de sua vida, era conhecido como sangue quente, corajoso, não levava desaforo para casa e, por sua índole vingativa e sua atitude intempestiva, praticou alguns assassinatos. Seu filho tornou-se brigão e, numa discussão, deu um tapa num homem. Este foi à casa, pegou uma arma e atirou nele, que veio a falecer.
É verdade que nem todos os filhos herdam as atitudes dos pais e, assim, vemos filhos violentos, cujos pais eram dóceis, e filhos dóceis de pais violentos. Mas, também, é verdade que, em sua maioria, os filhos aprendem com os pais e vivem de modo semelhante a eles.
O ensino de hoje é: cuidado com a semeadura, a colheita virá. E a colheita é sempre maior do que a semeadura. Uma comum violência doméstica hoje pode formar um criminoso amanhã.
“Tudo o que o homem semear, isso também ceifará” - Gálatas 6.7.
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