A cena é comum: um grupo de jovens ataca o outro, por razões nem sempre claras.
Não: a razão é clara: o uso da força física é uma forma de exercício de autossuficiência.
Olhamos para rapazes desse tipo e nos horrorizamos. Lamentamos que seus pais tenham se tornado vítima da filhocracia (em que os filhos governam sobre os pais). Entristecemo-nos por suas vidas plenas de vazio.
No entanto, achamos salutar a autossuficiência.
O vírus da autossuficiência se desenvolve onde é ela canonizada, celebrada, cultuada e cultivada.
No jardim da autossuficiência não nasce a flor da humildade, não viceja o respeito pelo outro, não se aduba a terra para a solidariedade.
O autossuficiente é um ateu funcional, crendo apenas na sabedoria da razão, na soberania da ciência, no poder da tecnologia e na inteligência da estratégia.
No mundo do autossuficiente não há espaço para a pergunta e nem oportunidade para a oração. Triste o mundo em que não há lugar para a dúvida e nem para a comunhão com Deus.
Se queremos mesmo condenar os que lançam mão dos bastões do ódio, ao se fiarem na força física ou em carros ou cavalos, devemos afirmar e demonstrar que "confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus" (Salmo 20.7).
Quem confia em Deus não põe seu nome na agenda da violência.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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