Ontem, para parte de nossa família, foi um dia de reencontros. O triste é que a motivação foi a partida de um dos nossos, a tia Olga.
Irmã de papai, que também nos deixou há 14 anos, faz nos lembrar de agradáveis momentos da infância. Vivendo numa condição de pobreza, não de miséria, tínhamos a tia Olga como rica. E como ela nos abençoava quando íamos à sua casa. Morávamos em Cardoso Moreira e ela em Campos.
Lembro-me que uma de suas táticas, para fazer-nos demorar mais em sua casa, era “mentir” sobre os horários de ônibus.
E como ela me honrava: toda publicação minha - em revistas, jornais - e toda aparição minha - programa de TV ou pregação em sua cidade - fazia questão de apresentar-me como seu sobrinho, mostrando o orgulho que sentia.
É isso, tia Olga, a senhora nos antecipou, um dia nos encontraremos.
Ah, e tem mais: não deixe de visitar seus parentes, principalmente na velhice. Tive a bênção de visitá-la recentemente.
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