Quero-te numa xícara que possa sorver, nada que me obrigue a ação que não me seja querida, nada que me faça mudar o ritmo da minha vida.
Uns minutos de êxtase? Até pode ser, sem o cálice da transformação para beber.
Admito que venha o calor morno do vento, desde que não me empurres o novo nascimento.
Se pedires a segunda milha, saiba que não vou. Amo-te mas não me queiras diferente do que sou".
Senhor, é assim que te quero, tu o sabes, mas, como neste perfil não cabes, faça-me querer-te muito, transbordante, como o Deus que oferece graça exuberante.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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