terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Irmãos são presos acusados de desviar donativos às vítimas da Região Serrana

Motorista da Uerj levou caminhão para casa

POR MARCELLO VICTOR
Rio - Dois homens foram presos em flagrante e um menor de 17 anos foi apreendido, na noite desta segunda-feira, em Campo Grande, na Zona Oeste,  acusados de desviar donativos que seriam entregues às vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio. Um deles é motorista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Ele utilizou um caminhão do órgão para praticar o crime.
Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia
O motorista Gilson Nascimento da Silva (à esquerda) e Jorge Mauro do Nascimento são apresentados na delegacia de Campo Grande | Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia
De acordo com o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), por volta das 20h, o cabo Ribeiro, lotado na unidade, estava de folga em um bar na companhia de um outro cabo da PM, no Jardim Olívia, em Campo Grande, quando viu passar o caminhão-baú da Uerj, placa LHU-0578. O PM conseguiu detectar que se tratava de um veículio carregado com donativos. Ele, no entanto, achou a movimentação estranha quando o motorista adentrou para os fundos de uma rua. Os dois policiais decidiram seguir o veículo.
O motorista Gilson Silva do Nascimento, de 48 anos, parou o veículo em frente a sua casa. No local, o irmão dele Jorge Mauro do Nascimento, 52, já o aguardava com a Fiat Fiorino branca, placa KVF-3687. Com a ajuda do menor M., eles começaram a retirar os donativos do caminhão e colocar na caminhonte. Escondidos e observando toda a movimentação, os policiais deram voz de prisão ao trio.
Segundo os PMs, os três confessaram o crime. Eles descobriram também que o caminhão-baú da Uerj teria ficado durante toda a segunda-feira na universidade, no Maracanã, sendo carregado. Antes de seguir para a Região Serrana, o motorista deveria passar no 6º BPM (Tijuca) e no 12º BPM (Niterói) para que o veículo fosse carregado com mais doações.
Os dois homens foram autuados na 35ª DP (Campo Grande) por furto qualificado, abuso de confiança e concurso de pessoas. A pena é de três a 12 anos de prisão. O menor foi levado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Fonte: http://odia.terra.com.br

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