Destruindo reputações
A empresa Folha da Manhã, que edita o jornal “Folha de S. Paulo”, terá que pagar R$ 250.000,00 a cada proprietário da extinta Escola Base, uma escola infantil. Eles foram denunciados pelo jornal, em 1994, de abusos sexuais contra as crianças. Segundo a notícia, “a escola acabou depredada e saqueada, e os apontados sofreram o que sua defesa chamou de ‘um verdadeiro linchamento moral’”. Icushiro Shimada, o proprietário, teve um infarto. Sua esposa, Maria Aparecida Shimada, vive à base de tranqüilizantes. O motorista da escola, que conduzia as crianças, Maurício Alvarenga, teve o casamento terminado. Os três entraram com pedido de danos morais, após se provar a falsidade da denúncia. A morosidade da justiça fez com que se passassem doze anos até a decisão favorável às vítimas da calúnia. O “Folha de S. Paulo” tem a reputação, justa, de ser um jornal sério. Foi um erro que deveria ser assumido imediatamente com pedido público de desculpas e atos de reparação.
Mas, entende-se. Colocando-se acima do bem e do mal, alguns jornalistas têm dificuldades em fazer mea culpa e reconhecer seus exageros. As palavras de Darci Ribeiro, em uma de suas obras, me parecem muito válidas: o que motiva parte da imprensa não é o dever de informar. É o desejo de lucro financeiro, com a venda de exemplares. É a fama. O sensacionalismo ajuda nesses propósitos.
O dinheiro não devolverá o lar de Alvarenga e a saúde do casal Shimada. Mas é uma boa maneira de ensinar, pelo bolso, a parte mais sensível do ser humano e das empresas criadas pelos homens, que há limites para o que se diz sobre os outros.
Fiquei pensando: como se podem colocar limites em comentários de pessoas, principalmente crentes em Jesus? Haveria um jeito de multálos financeiramente, para fazer doer sua parte mais sensível, já que fofoqueiro não usa a sua consciência? Quantos comentários indevidos, palavras mal empregadas, “colocações” (Êta palavrinha tola! Quem coloca é repositor de supermercado) que se fazem sobre a vida alheia! Muita reputação foi destruída por causa de comentários infundados e maldosos!
Muita gente perdeu a alegria de viver por causa de fofoqueiros! Há pessoas que têm um prazer mórbido em criar confusões com o que falam! São doentes! Um amigo recebeu um telefonema de alguém que viu sua esposa abraçada com outro homem, num shopping. Foi imediato. A pessoa viu o casal abraçado e logo ligou para o celular do “traído”. O amigo disse que sabia e que esperava a esposa vir com o outro homem, para os três almoçarem juntos. Era o filho do casal, que morava fora, e viera passar uns dias com os pais. Os três iriam almoçar juntos e o filho, abraçado à mãe, foi encontrá-lo.
É bom ter cautela nas palavras sobre a reputação e honra alheias. Podemos levantar a vida de alguém, com palavras boas, de ânimo e de conforto. E
podemos destruir para sempre a reputação de alguém com palavras maldosas. Pessoas decentes não fazem “colocações” sobre a vida dos outros. Vivem suas vidas diante de Deus, e sabendo de falhas de seus irmãos, oram por eles. E falam com eles. Uma vez o Pr. Ari Veloso me disse que quando alguém chega e lhe diz: “Você soube o que aconteceu com o Fulano?”, ele pergunta: “Você já orou por ele, seja lá o que for que tenha acontecido?”.
Lembremos das palavras de Paulo: “Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam, para que as coisas que vocês digam façam bem aos que ouvem” (Ef 4.29). Nós não destruímos reputações. Nós ajudamos pessoas. Lembremos disto. Evitemos episódios como o da Escola Base, em nosso ambiente.
Mas, entende-se. Colocando-se acima do bem e do mal, alguns jornalistas têm dificuldades em fazer mea culpa e reconhecer seus exageros. As palavras de Darci Ribeiro, em uma de suas obras, me parecem muito válidas: o que motiva parte da imprensa não é o dever de informar. É o desejo de lucro financeiro, com a venda de exemplares. É a fama. O sensacionalismo ajuda nesses propósitos.
O dinheiro não devolverá o lar de Alvarenga e a saúde do casal Shimada. Mas é uma boa maneira de ensinar, pelo bolso, a parte mais sensível do ser humano e das empresas criadas pelos homens, que há limites para o que se diz sobre os outros.
Fiquei pensando: como se podem colocar limites em comentários de pessoas, principalmente crentes em Jesus? Haveria um jeito de multálos financeiramente, para fazer doer sua parte mais sensível, já que fofoqueiro não usa a sua consciência? Quantos comentários indevidos, palavras mal empregadas, “colocações” (Êta palavrinha tola! Quem coloca é repositor de supermercado) que se fazem sobre a vida alheia! Muita reputação foi destruída por causa de comentários infundados e maldosos!
Muita gente perdeu a alegria de viver por causa de fofoqueiros! Há pessoas que têm um prazer mórbido em criar confusões com o que falam! São doentes! Um amigo recebeu um telefonema de alguém que viu sua esposa abraçada com outro homem, num shopping. Foi imediato. A pessoa viu o casal abraçado e logo ligou para o celular do “traído”. O amigo disse que sabia e que esperava a esposa vir com o outro homem, para os três almoçarem juntos. Era o filho do casal, que morava fora, e viera passar uns dias com os pais. Os três iriam almoçar juntos e o filho, abraçado à mãe, foi encontrá-lo.
É bom ter cautela nas palavras sobre a reputação e honra alheias. Podemos levantar a vida de alguém, com palavras boas, de ânimo e de conforto. E
podemos destruir para sempre a reputação de alguém com palavras maldosas. Pessoas decentes não fazem “colocações” sobre a vida dos outros. Vivem suas vidas diante de Deus, e sabendo de falhas de seus irmãos, oram por eles. E falam com eles. Uma vez o Pr. Ari Veloso me disse que quando alguém chega e lhe diz: “Você soube o que aconteceu com o Fulano?”, ele pergunta: “Você já orou por ele, seja lá o que for que tenha acontecido?”.
Lembremos das palavras de Paulo: “Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam, para que as coisas que vocês digam façam bem aos que ouvem” (Ef 4.29). Nós não destruímos reputações. Nós ajudamos pessoas. Lembremos disto. Evitemos episódios como o da Escola Base, em nosso ambiente.
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