sábado, 23 de abril de 2011


Sete palavras, 7 -- COMEÇO‏

O último brado da cruz, agora quase inaudível, tão fraca a força da voz de Jesus, foi:
-- Está consumado.
É como se dissesse: “Pai, obrigado. Tudo saiu como planejamos”.

Na cruz e a partir da cruz, o plano de oferecer gratuitamente ao ser humano a oportunidade de ser salvo do poder do mal, que se manifesta em egoísmo e guerra...
Do monte Gólgota e a partir do monte Gólgota, o derramamento sobre todos da graça salvadora e educadora de Jesus, como água potável jorrando de uma Fonte que jamais se esgota...
No olhar em consórcio do Pai e do Filho, o desejo de rasgar o véu que separava de Deus as pessoas, véu tecido inconsutilmente pelo pecado...
No cume da barra vertical que a visão não alcança o fim, o projeto de trazer o céu à terra por meio de um corpo pendido...
Nos braços forçadamente abertos do Raboni mas transformados em braços amorosamente abertos, o convite a todos os cansados e oprimidos...
No martelo que pregou a condenação de Jesus, o decreto da absolvição de todos que se ajoelham diante dEle...

… está consumado.

A paz, proferida pelos lábios de Jesus e exposta no seu corpo, é plenamente possível.
(BOM DIA 480)

Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

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