quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O DÍZIMO É UMA FORMA DE ORAÇÃO

Se teologia é a arte de pôr em ordem o que pensamos sobre Deus e como nos relacionamentos com ele, oração é teologia.
Se missão é o modo como nos pomos a serviço de Deus como parceiros dele na permanente construção do mundo, oração é missão.
Através de Moisés, Deus entregou ao povo hebreu (e sempre a nós) uma teologia e uma missão, concentradas numa oração. Na verdade, é na oração que estão em face clara a nossa teologia e a nossa missão. É por isto que o dízimo é uma forma de oração.
No Antigo Testamento, havia dois tipos de dízimos (uma era anual e o outro era trienal). Seu uso era distinto. O dízimo anual era levado para o santuário central, sendo uma parte entregue aos levitas (que deviam dar o dízimo da oferta recebida) e outra parte, menor, era servida a todos numa festa. O dízimo trienal era destinado a ajudar os pobres, naquela época representados por três tipos de pessoas marginalizadas: o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva. 
O dízimo, portanto, tem a ver com a adoração e com o serviço. Uma igreja que adora mas não serve está usando mal os dízimo que recebe. E a recíproca verdadeira. 
O dízimo tem a ver com a adoração de uma forma dupla. Além de servir no sustento das atividades ligadas ao culto, a entrega do dízimo é em si mesmo um ato de culto, ao evidenciar que a terra e o seu fruto (cereais e animais) são dádivas de Deus.
Dizimar não é trocar com Deus. Dizimar é cultuar a Deus.
Ah, se todos entendêssemos.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

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