terça-feira, 18 de outubro de 2011

Café com Cristo - Nº 157


Consequência da Precipitação
Provérbios 29.20 pergunta: “Tens visto um homem precipitado no falar?”. E argumenta: “Maior esperança há para um tolo do que para ele”. Não é absurdo parafrasear: Tens visto um homem precipitado no agir? Maior esperança há para um tolo do que para ele.
É preferível cometer o erro da lentidão ou demora a cometer o erro da precipitação. É possível empreender ritmo mais acelerado em determinadas circunstâncias e recuperar o “tempo perdido”, depois de um tempo mais lento, mas é ingrata tarefa consertar erros causados pela precipitação. O provérbio popular assegura que “não adianta chorar o leite derramado”, que pode ser uma atitude precipitada. Sofrimento seria evitado sem o erro da precipitação.  
O texto norteador de hoje traz uma experiência do patriarca da fé. Precipitou-se. Não aguardou no Senhor. Sofreu as consequências. Era como se dissesse: vou dar uma ajudinha a Deus. Agir sem pensar é uma insensatez. Danos irreparados acontecem na vida de homens e mulheres, mesmo quando agimos em nome de Deus, se precipitarmos. 
Quando precipitamos e não aguardamos em Deus demonstramos: 1º - falta de confiança no Senhor. Lembra-se de Saul? - I Reis 15. 2º - presunção -atitude que é parente da auto-suficiência. E a Bíblia diz: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” - Provérbios 16.18. 3º - falta de domínio próprio. Em Gálatas 5.22, temos o fruto do Espírito. A última vertente deste fruto, apresentado por Paulo, é temperança, domínio próprio.
É bom aguardar no Senhor que, no tempo certo, resolverá qualquer questão. Ele sabe mais do que nós.

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