Basta
entrar no santuário
Asafe, músico em Israel, nos legou
salmos extraordinários. Um deles é o 73. Seu início é uma declaração motivadora:
“Verdadeiramente bom é Deus para com
Israel, para com os limpos de coração”.
A partir do verso 2, o músico revela
uma angústia tremenda: “Quanto a mim, os
meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus
passos... eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios...
não há apertos na sua morte... não se acham em trabalhos como outros homens,
nem são afligidos como outros homens... eles têm mais do que o coração podia
desejar... falam arrogantemente... E eles dizem: Como o sabe Deus? Há
conhecimento no Altíssimo? Eis que estes são ímpios, e prosperam no mundo;
aumentam em riquezas. Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e
lavei as minhas mãos na inocência. Pois todo o dia tenho sido afligido, e
castigado cada manhã”.
Os versos 16 e 17 são uma chave para
mudança do quadro (leia o salmo completo): “Quando
pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso; até que entrei no
santuário de Deus; então entendi eu o fim deles”.
Você
está triste porque nada dá certo com você e tudo dá certo para o ímpio que você
conhece? Entre no santuário de Deus. Mas, olhe, no santuário, não significa que
seja num templo. Pode ser que neste seu drama aumente. No santuário, seu drama
desaparecerá.
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