Delcinalva de Souza Lima
Mestre em Educação, Bacharel em Teologia, Letras e Pedagogia
Editora da Revista FIDELIDADE
Repercutiu no mundo inteiro a atitude do Papa Bento XVI de renunciar, pois ele é chefe de Estado, o Vaticano, e chefe de uma igreja de alcance mundial. As causas da sua renúncia nunca as saberemos ao certo, mas o fato de documentos pessoais terem sido levados para foram dos muros do Vaticano pelo mordomo do Papa, muito o abateu e mostrou-lhe que, ali dentro, há inimigos seus. Esse ingrediente de intrigas e inconfidências sempre fez parte da história do papado. O que deve nos chamar a atenção, como autênticos discípulos de Cristo, é a certeza de que esteja quem estiver no papado, Roma será sempre a mesma, como dizia o saudoso pastor Reis Pereira. Não esperemos mudanças nas doutrinas, nos dogmas; não esperemos que deixem de adorar Maria e se voltem exclusivamente para Jesus. Por certo, haverá pequenas mudanças em questões de ética e de política, mas não de dogmas.
Eu, pessoalmente, continuo pensando que precisamos, por AMOR, evangelizar os católicos porque eles estão longe de Jesus e perto de Maria, então, sem salvação. Mas o tempo dos confrontos passou, e aprendi com uma grande missionária, D. Edith Vaughn, que trabalhou no Recife e Triunfo, sertão de Pernambuco, que devemos começar a evangelização por aquilo que temos em comum: Deus, a Bíblia e Jesus. Depois que o católico crer em Jesus como único salvador, as demais coisas serão colocadas no seu devido lugar: adoração a Maria, imagens, batismo, corpo de Cristo e tudo o mais.
Mudará o papa, mas Roma será sempre a mesma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário