Hoje, faz um mês,
Sabemos, com certeza,
foi Deus mesmo quem fez.
Não fez agindo,
Fez permitindo,
e tudo que ele faz é bom
Mesmo que na hora seja dor,
A seguir, e ao mudar o tom,
transforma-se numa flor.
"É... já não mais poderemos ficar juntos,
E orar e pedir ao Senhor
que nos ponha no peito mais uma canção,
Uma canção".
"É... já não mais cantaremos até em Cristo,
Revelar-se entre nuvens a nos ajuntar,
Sinceramente eu tenho saudades,
Dos dias que o Pai nos ofertou".
Por um lado,
a saudade diminui,
por outro, aumenta demais.
A bênção é que desfrutamos
de doce, doce e confortante paz.
Dela, e dele, papai,
recebemos uma rica herança,
que no terrível temporal é capaz
de nos trazer a bonança, doce bonança.
E em cada partilhada lembrança
Que a memória nos traz,
Desfrutamos de doce e confortante paz.
Ah, um dia, um dia, nos encontraremos,
É a nossa esperança
Receberemos, do Senhor,
A rica e intocável herança,
Que ela, e ele, nos legaram,
Com amor, com amor, com amor.
Cabo Frio, 22 de fevereiro de 2013.
Poema escrito no dia em que lembramos 1 mês da partida de mamãe.
As 3ª e 4ª estrofes são uma adaptação da poesia "In memorian", de Paulo Cézar, do Grupo Logos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário