Na última sexta-feira, tal sentimento alcançou o ápice com a condução coercitiva do ex-presidente Lula. Não entrarei no mérito da controvérsia sobre o procedimento, que tem voz contrária maior em Ministros do Supremo Tribunal Federal, como Marco Aurélio de Melo. O que desejo aqui é passar o Brasil a limpo. E nós podemos ajudar.
Quem sonega Imposto de Renda, profissional liberal que presta o serviço e não providencia Nota Fiscal, comerciantes e empresários que usam Caixa Dois ou outro expediente para sonegar, funcionários públicos que não cumprem o serviço, quem usa qualquer tipo de “gato” em instalações, quem aceita negociar propina por alguma irregularidade e quem pratica qualquer tipo de jeitinho brasileiro deve abandonar o pecado e até deixar de ser membro e não mais entregar o dízimo ou oferta, se continuar com a prática.
A corrupção nunca acabará. Ela não acabou no Egito. Também continuou a existir na Babilônia. Na Pérsia, permaneceu. E no Império Romano, parece-me, aumentou. No entanto, José, Daniel, Neemias - que não sou eu! - e Zaqueu, depois daquele ditoso dia, assumiram: “Por mim, ela não passa!”. Como arautos do Senhor, influenciaram vidas, mesmo que o risco de morte fosse iminente.
A verdade nunca virá por ação humana, sim, por Cristo. Ele afirmou: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” - João 8.32. Pilatos quis saber “Que é a verdade?” - João 18.38. Não teve resposta, pelo menos registrada. Mas concluiu “não acho nele crime algum”. A verdade não é um postulado, nem uma ação, é uma pessoa. Talvez se perguntasse “quem é a verdade?”, ouviria “Eu sou a verdade” - João 14.6.
De nós, espera-se isso: “Muito me alegro por achar que alguns de teus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento do Pai” -II João 4.
Quer o Brasil passado a limpo? Ande na verdade.
*Pastoral publicada no boletim da Igreja Batista do Braga em Cabo Frio, no dia 06 de março de 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário