Estava em Nova Friburgo, Rio de Janeiro,
alguns anos atrás para compromissos eclesiásticos. Na pousada em que me
hospedei, da janela, percebi, certa manhã, que um fusquinha tinha no seu
painel, bem pertinho do vidro dianteiro, uma Bíblia. Pensei tratar-se de algum
hóspede que estava na cidade para o mesmo compromisso. Chegando à recepção, conversei
com o atendente sobre o episódio e fui informado que o carro era seu. A razão:
a Bíblia dava sorte.
Numa escola em que trabalhei,
percebi que uma edição da palavra de Deus ficava aberta sempre no Salmo 91 num
bonito Porta-Bíblia. Conversando com uma professora, soube que a razão era
expulsar coisas ruins. Reverentemente, sempre que passava por ali, mudava a
página.
Embora a atitude seja simpática e,
até reverente para alguns, na verdade, diminui o valor da Bíblia. Ela não é um
amuleto que traz sorte, espanta mal olhado e muda circunstância por si só. Diz
o escritor na Epístola aos Hebreus, “a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais
penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma
e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e
intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes
todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de
tratar” - Hebreus 4.12-13.
Hoje, no Brasil, os evangélicos
comemoram o Dia da Bíblia. Quer exaltá-la? Leia-a, medite nela dia e noite e
pratique seus ensinos.
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