Era
garoto e soube de um irmão em Cristo que recebia disciplina da Igreja. Seu
erro: fumar uns cigarrinhos. Passado um tempo, concluiu-se que não era verdade.
O que ocorrera é que, levantando-se muito cedo para tirar leite das vacas, ao
caminhar, exalava uma fumacinha, que nada mais era que um vapor, contrastando
com a temperatura fria do exterior.
René
Descartes recomendou: “Deve-se evitar toda precipitação e todo preconceito ao
se analisar um assunto e só ter por verdadeiro o que for claro e distinto”.
Schopenhauer
acreditava: “O perfeito homem do mundo seria aquele que jamais hesitasse por
indecisão e nunca agisse por precipitação”.
O
contestado filósofo Nietzsche preveniu: “Raras vezes se incorre numa só
precipitação. Na primeira, vai-se sempre longe demais. Precisamente, por isso
se costuma incorrer logo numa segunda”.
A
precipitação é a via contrária da sobriedade, é inimiga do equilíbrio,
adversária do bom senso. É preferível
cometer o erro da postergação a cometer o erro da precipitação. Aquele pode ser
reparado com velocidade maior no futuro. Este, no caso de equívoco, trará
alguns danos que jamais serão anulados.
Antes de concluir, agir, tomar partido, conte até dez. Mas não conte assim: “1,2,3,4,5,6,7,8,9,10”. Faça desse jeito: “Um... dois... três... quatro... cinco... seis... sete... oito... nove... dez”.
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