segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Gangorra Espiritual - Última parte


Dispensados os soldados de Israel, que voltaram para casa enfurecidos, conforme registro em II Crônicas 25, Amazias vai à guerra e é bem sucedido, alcançando vitória significativa. Mais uma vez, em sua gangorra espiritual, o rei desce: “traz consigo os objetos de cultos pagãos, adota-os como seus deuses prostra-se diante deles e queima-lhes incenso”.
Um profeta da parte do Senhor o adverte: “Por que buscaste deuses deste povo, os quais não livraram o seu próprio povo da tua mão?”. Na descida vertiginosa de sua gangorra espiritual, Amazias chega à insensibilidade. Responde ao profeta: “Puseram-te por conselheiro do rei? Cala-te! Por que haveria de ser ferido?”. Ouviu dele: “Bem vejo eu que já Deus deliberou destruir-te; porquanto fizeste isto, e não deste ouvidos ao meu conselho”. O final de sua história já é sabido: trágico, como sempre é na vida de quem desobedece a Deus.
Administrar o sucesso, a vitória esmagadora, os fantásticos resultados tornam-se grande desafio para o ser humano. Muitos, num contexto semelhante, se esquecem de quem o guindou, quem o abençoou, quem é o governante moral da História e distanciam-se tanto que surpreende aos desprovidos de onisciência.
É perigoso demais assumir uma trajetória experimentando a gangorra espiritual, sempre terminará por baixo.

A gangorra espiritual traz grande males.

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