Dispensados os soldados de Israel, que
voltaram para casa enfurecidos, conforme registro em II Crônicas 25, Amazias
vai à guerra e é bem sucedido, alcançando vitória significativa. Mais uma vez,
em sua gangorra espiritual, o rei desce: “traz consigo os objetos de cultos
pagãos, adota-os como seus deuses prostra-se diante deles e queima-lhes
incenso”.
Um profeta da parte do Senhor o adverte: “Por
que buscaste deuses deste povo, os quais não livraram o seu próprio povo da tua
mão?”. Na descida vertiginosa de sua gangorra espiritual, Amazias chega à
insensibilidade. Responde ao profeta: “Puseram-te por conselheiro do rei?
Cala-te! Por que haveria de ser ferido?”. Ouviu dele: “Bem vejo eu que já Deus
deliberou destruir-te; porquanto fizeste isto, e não deste ouvidos ao meu
conselho”. O final de sua história já é sabido: trágico, como sempre é na vida
de quem desobedece a Deus.
Administrar o sucesso, a vitória esmagadora,
os fantásticos resultados tornam-se grande desafio para o ser humano. Muitos,
num contexto semelhante, se esquecem de quem o guindou, quem o abençoou, quem é
o governante moral da História e distanciam-se tanto que surpreende aos
desprovidos de onisciência.
É perigoso demais assumir uma trajetória
experimentando a gangorra espiritual, sempre terminará por baixo.
A gangorra espiritual traz grande males.
Gostei da forma como o assunto foi abordado.
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