Em sua gangorra espiritual, conforme registro
de II Crônicas 25, Amazias experimenta outra decida e subida. O verso 3 informa
que “sendo-lhe o reino confirmado, ele matou a seus servos que mataram a seu
pai”.
Vingança é uma das maiores demonstrações de
fraqueza, embora sempre esteja atrelada ao poder. Basta ser revestido de alguma
proeminência que o ser humano quer se vingar, quer ir à forra.
O rei Amazias desconhecia: “Ó Senhor Deus, a
quem a vingança pertence, ó Deus, a quem a vingança pertence, mostra-te
resplandecente” - Salmos 94.1.
Marco Aurélio Antonino, que não é o juiz do Supremo,
declarou: “O melhor modo de vingar-se de um inimigo, é não se assemelhar a ele”.
Para Fabrício Carpinejar, “Não conheço
vingança perfeita. Não se vingar talvez seja a melhor vingança. Fazer esperar
uma resposta que nunca virá”.
Interessante é que no mesmo episódio, Amazias
vivencia outra subida. Registra o verso quatro que “não matou os filhos deles;
mas fez segundo está escrito na lei, no livro de Moisés, como o Senhor ordenou,
dizendo: Não morrerão os pais pelos filhos, nem os filhos pelos pais; mas cada
um morrerá pelo seu pecado”.
A proposta cristã não é a prática parcial da
vontade do Senhor, mas que, gradativamente, experimente o crescimento num
relacionamento agradável em que o presente seja bem melhor que o passado. A
gangorra espiritual traz grandes males.
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