O plano é da eternidade. Lá, o Cordeiro
foi sacrificado e, “na plenitude dos tempos”, invadiu a humanidade e aqui viveu.
O plano incluía a Cruz. E ardilosas tentativas desejavam que ela não acontecesse.
Assim foi com Herodes matando os
meninos, o tentador no deserto, oferecendo-lhe os tronos, Pedro sugerindo-lhe
desviar-se dela. Mas, “obediente até a morte, e morte de Cruz”, não fugiu.
O que “é loucura para os que perecem; para os
salvos, é o poder de Deus”. O “que é escândalo para os judeus, e loucura para
os gregos, para os chamados, tanto judeus como gregos, poder e sabedoria de
Deus”.
No Getsêmane, clamou: “Passa de mim este
cálice, se possível”. Não era a dor dos cravos que o afligia, nem o ferimento
da coroa de espinhos que o atormentava, nem a cravada da pontiaguda lança que o
desestabilizava. Era o meu pecado que ele assumiu. O Santo dos santos
tornando-se o pior dos pecadores. Sugerem-lhe uma saída: “Desça da Cruz!”. “Salvou
aos outros, por que não se salva a ti mesmo? Salva-te e a nós também!”.
Mas Ele não desceu. Por mim. Por você. E
convida ternamente: “Quer vir após mim?: negue-se a si mesmo, tome cada dia a
sua cruz e siga-me”. Não despreze a sua cruz, ele não desceu por amor.
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