O enredo se desenrolava como planejado
pelo Eterno na eternidade. O plano culminaria com a morte, e morte de cruz. Um
dos eventos é o acusado passar pelo Sinédrio para dar legalidade ao ato. De
longe, Pedro o seguia e desejava ver o fim.
Enquanto aguardava, uma criada o
denuncia: “Você estava com Jesus, o galileu”. “Não sei do que fala”, responde o
intrépido, agora medroso, Pedro. Muda de lugar, mas descoberto é de novo, as
criadas o perseguiam: “Juro, não conheço tal homem”. Que covardia! Agora, não é
uma criada, mas vários que estavam ali: “Você é um deles, seu modo de falar é parecido!”.
Juramento e praguejamento do discípulo que prometera: “Até à morte, irei
contigo!”.
O galo canta. Ele se lembra: “Três
vezes me negarás antes do canto do galo!”. Ele chora, chora amargamente. Ficou estigmatizado
como o discípulo que negou. Pouco destaque para seu compromisso reafirmado
depois e sua morte trágica por amor a Jesus. Assim é a humanidade: lembra-se
mais dos defeitos do que das virtudes.
Todos os dias se é tentado a negar a
Jesus. Em família, no trabalho, nos negócios, no lazer, nos relacionamentos. E,
muitas vezes, se nega. E o galo canta. E vem a lembrança d’Ele, seu olhar
terno, paterno e eterno. E se tem oportunidade de recomeçar.
Não fique na negação, recomece. Quem
subiu a cruz, desceu de lá para reerguer todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário