Orgulho do que se faz não é pecado
Para a doutrina católica, o orgulho
é um dos sete pecados capitais. O sentido de orgulho, na doutrina, é soberba, que,
associada a orgulho excessivo, é arrogância e vaidade.
Podemos raciocinar no orgulho em
duas direções: negativa e positiva. Negativa, quando é uma atitude excludente,
que não agrega, que humilha o semelhante, desprezando-o. Positiva, quando é
celebração de algum feito com excelência e que gera satisfação. Exemplo: um pai
que se orgulha de seu filho ou filha quando alcança resultados excelentes na
escola. Ou a própria pessoa ao ver uma obra acabada, um livro escrito, uma casa
acabada.
Leonardo
da Vinci ponderou: “Que o teu orgulho e objetivo consistam em pôr no teu
trabalho algo que se assemelhe a um milagre”.
Parece-me
que Jesus se orgulhava de imitar o Pai: “E Jesus lhes respondeu: Meu Pai
trabalha até agora, e eu trabalho também” - João 5.17. Em outros textos, ele
declara alegria em cumprir a vontade do pai.
Não tenha o orgulho como forma de soberba, mas tenha orgulho de seus feitos, quando, em humildade, contribui para o bem. Orgulho do que se faz não é pecado.
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