Tradicionalmente é aceito que o Salmo 22 retrata o momento de Jesus na cruz do Calvário, formando com o 23 e o 24 uma trilogia em que se completa o tempo no túmulo e sua ressurreição.
Uma das bases para sustentar tal ideia a respeito do Salmo 22 é o seu primeiro verso: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?”. A mesma angústia se revelou na cruz.
Por que foi preciso que Ele morresse na cruz em meu lugar? Resposta difícil de ser respondida. Mas não impossível de ser entendida. Mesmo não sabendo o porquê, sei que foi por amor. Aquela cruz era minha, era sua, era da humanidade.
Mas a humanidade caída não poderia assumi-la, pois o pecador simplesmente pagaria o preço do seu pecado. Ele, não. Ele se fez pecado por nós. E foi nesse momento que se observa uma espécie de abandono de Deus a seu Filho. O Pai, que não pode ver o mal, sofreu com o Filho, que assumiu o nosso mal.
Se o seu clamor é este: “Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego”, confie em Jesus, que clamou por você na cruz.
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