A estrada da humildade
Parece-me que os tempos atuais transitam na contramão da orientação divina a respeito do comportamento das pessoas nos relacionamentos. Em nome da autoestima e da autoconfiança, há uma sutil tendência levando o ser humano a assumir uma atitude arrogante e presunçosa.
O Salmo 131 começa com um testemunho muito oportuno do poeta: “Senhor, não é orgulhoso o meu coração, nem arrogante o meu olhar”. Como precisamos de atitude assim! O salmista prossegue: “Não ando à procura de coisas grandes, nem de coisas maravilhosas demais para mim”.
Almejar realizações grandiosas não é pecado e não deve ser desprezado esse procedimento. Mas devemos nos policiar, pois grandes realizações são uma porta aberta para a entrada da prepotência, do orgulho, da autossuficiência, da soberba e da arrogância. É pedagógica a orientação do maior sábio de todos os tempos: “A soberba precede a ruína!”. Quer experimentar o fracasso? Abrace a soberba como íntima de sua vida.
Em atitude diferente de arrogância, o salmista também testemunha: “Ao contrário, fiz calar a minha alma”.
Sepulte toda arrogância, trilhe a estrada da humildade.
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