Do alto da janela, vejo a árvore tombada, arrastando dois postes de luz, um dos quais pende sobre um automóvel.
Pouco depois desço.
Na próxima quadra, os motoristas buzinam freneticamente.
A árvore levada pelo vento impede o trânsito e torna perigosa a via, mas as pessoas querem avançar.
Não sabemos o que vem pela frente, mas queremos avançar.
A árvore arrancada e o trânsito travado formam uma metáfora para a oração.
Sem saber o que vem, os motoristas buzinam.
Nossas orações são nossas buzinas.
Se os motoristas soubessem, não buzinariam.
Nós podemos orar, mas com humildade (por causa de nossa ignorância), que deve ser uma marca da oração
De fato, não sabemos como pedir.
Felizmente, Deus nos responde do alto de sua soberania, sabedoria e misericórdia.
ISRAEL BELO DE AZEVEDO
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