Um ex-integrante do alto escalão da política brasileira se encontrou com um amigo que lhe perguntou como ia fora do governo. O ex-ministro declarou:
-- Estou tão bem que já se foram quatro das minhas seis doenças.
Com isto, ele chamava atenção para as agruras do poder político.
De fato, vejamos os presidentes de República. Se os acompanhamos, notamos seus cabelos se embranquecerem e suas faces se enrugarem ainda no exercício do poder.
No entanto, persiste a pergunta: por que tantos se candidatam, outros tantos fazem tudo para continuarem no cargo e ainda outros tentam voltar depois de terem saído?
Três motivos podem ser arrolados, em torno de três palavras: missão, glória e dinheiro.
Então, uns se envolvem em projetos políticos partidários por um alto senso de missão. Olhando para a cena nacional, são movidos alguns por um alto senso de missão, convencidos que podem dar uma contribuição para mudarem a realidade.
Outros, diante das mesmas humanas condições, têm como alvo de suas vidas a obtenção da glória, trazida pelo reconhecimento público ou pela fama. O que fazem tem como motor o aplauso, de tantas formas manifesto.
E há os que representam papéis de destaque na cena política pelo benefícios imediatos que o exercício do poder lhes pode trazer, sobretudo os louros gerados na estufa do tráfico de influência e no subterrâneo da desejada corrupção.
Uma pergunta que precisamos nos fazer, antes das eleições e durante o desenvolvimento do mandato que conferimos a alguém, é: qual a motivação do "nosso" político: ele está ali por um senso de missão, pelo desejo de glória ou para ganhar dinheiro ilícito?
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
Muitos buscam o favor do poderoso, mas o juízo de cada um vem do SENHOR. (Provérbios 29:26). Seja essa a bandeira de todos os cristãos que militam na área pública.
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