Tá nervoso, vá pescar
Um idoso dirigia no centro de Friburgo quando desatentamente bateu no carro da frente. Desceu de seu carro, dirigiu-se ao motorista do veículo acidentado, que permanecia dentro dele. Quando se aproximou, foi recebido asperamente pelo motorista que lhe empurrou ao abrir a porta com violência.
O velhinho ouviu do motorista bem mais jovem: “Tá vendo a besteira que o senhor fez, não presta atenção, seu velho. O senhor é um irresponsável, sabe que eu sou diretor do Detran da cidade?”.
Calmamente, o idoso replicou: “E eu sou um tenente coronelzinho reformado do Exército”. O homem silenciou-se, pediu desculpas e lamentou o ocorrido. O tenente coronelzinho poderia mandar prender o diretor do Detran. A sabedoria de Provérbios 15.1 é extraordinária: “A resposta branda desvia o furou, mas a palavra dura suscita a ira”.
Em Cabo Frio, aprendi um provérbio: “Deus não conta o tempo em que se passa pescando”. Por este e outros adágios é que se criou a ideia “ta nervoso, vá pescar”.
Encorajo você a seguir em frente, tendo em mente que nossas palavras são instrumentos do bem ou do mal, dependendo de como a usamos.
Que usemos sabiamente as palavras!
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