Consequência
da Precipitação
Provérbios
29.20 pergunta: “Tens visto um homem
precipitado no falar?”. E
argumenta: “Maior esperança há para um
tolo do que para ele”. Não é absurdo parafrasear: Tens visto um homem
precipitado no agir? Maior esperança há para um tolo do que para ele.
É
preferível cometer o erro da lentidão ou demora a cometer o erro da
precipitação. É possível empreender ritmo mais acelerado em determinadas
circunstâncias e recuperar o “tempo perdido”, depois de um tempo mais lento,
mas é ingrata tarefa consertar erros causados pela precipitação. O provérbio
popular assegura que “não adianta chorar o leite derramado”, que pode ser uma atitude
precipitada. Sofrimento seria evitado sem o erro da precipitação.
O
texto norteador de hoje traz uma experiência do patriarca da fé. Precipitou-se.
Não aguardou no Senhor. Sofreu as consequências. Era como se dissesse: vou dar
uma ajudinha a Deus. Agir sem pensar é uma insensatez. Danos irreparados
acontecem na vida de homens e mulheres, mesmo quando agimos em nome de Deus, se
precipitarmos.
Quando
precipitamos e não aguardamos em Deus demonstramos: 1º - falta de confiança no Senhor. Lembra-se de Saul? - I Reis 15. 2º - presunção -atitude que é parente
da auto-suficiência. E a Bíblia diz: “A
soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” -
Provérbios 16.18. 3º - falta de
domínio próprio. Em Gálatas 5.22, temos o fruto do Espírito. A última vertente
deste fruto, apresentado por Paulo, é temperança, domínio próprio.
É
bom aguardar no Senhor que, no tempo certo, resolverá qualquer questão. Ele
sabe mais do que nós.
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