Profeta mesmo só pede água
João 4 narra o encontro de Jesus com a mulher
samaritana. Cansado pelo esforço da caminhada, Jesus para perto de poço de
Jacó, encontra-se com uma mulher, de Samaria, começa um diálogo, pede água e,
no final, ela tem sua vida mudada pelo poder do Espírito Santo.
Sua
vida estava totalmente desordenada. Suas práticas reprovadas. Sua condição
familiar mau exemplo. Suas crises patentes.
Respondendo
asperamente à primeira intervenção de Jesus (Como pede de beber a mim, que sou
mulher samaritana? - havia uma briga entre judeus e samaritanos), no final,
torna-se dócil a ponto de sair de onde estava, esquecer o que fora fazer ali -
pegar água, vai à cidade, anuncia a todos que o profeta esperado tinha chegado.
Muitos se convertem.
Tudo
foi possível em função da reação do profeta. À sua indelicada resposta, a
mulher ouve: “Se tu conhecesses o dom de Deus e quem te pede água, tu lhe
pedirias e ele te daria da água da vida!”. Sua segunda resposta revela seu
parcial interesse: “Dá-me dessa água para que eu não venha mais aqui tirá-la!”.
E ela recebeu! E sua vida foi mudada!
Jesus saiu dali sem nada pedir. Só
água! Profeta mesmo só pede água! Isso não significa que não desafiará o povo,
mas negócio com a bênção de Deus não é coisa de profeta.
Este é um campo minado... Profetas de cajado na mão, que come gafanhotos, que dorme em quarto emprestado e que vive dos bolinhos feitos de farinha e azeite, parecem ser apenas ilustrativas "estórinhas" bíblicas!
ResponderExcluirA grandeza de um profeta está em fazer parte do povo e ser como o povo é em mostrar-se diferente pela intimidade com Deus, a ponto de ser porta-voz do Eterno; diferença esta, pelo na Bíblia, nunca apresentada pela ostentação material!Será que teríamos tantos "profetas" e "apóstolos" se a marca indelével destes ministérios fosse o modo simples de se viver, como o Senhor Jesus que, podendo ter tudo no mundo, disse que não tinha nem onde recostar sua cabeça?!