Habacuque tem três capítulos. Divido-o
assim: 1º capítulo - desolação; 2º capítulo - visão; 3º capítulo - adoração.
Seguindo a mesma ordem, temos um profeta
desesperado, questionando Deus e, desolado, lamentando sobre a situação. Em
seguida, uma visão do controle de Deus sobre toda a história é experimentada
por ele. E, finalmente, o hino de louvor, tão marcante: “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide;
ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam
mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais
não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha
salvação. O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas,
e me fará andar sobre as minhas alturas” - 3.17-19.
Lembro-me do hino “Com muito louvor”, de
Eliseu Gomes: “Deus não rejeita oração, oração é alimento / Nunca vi um justo
sem resposta, ou ficar no sofrimento / Basta somente esperar o que Deus irá
fazer / Quando Ele estende suas mãos é a hora de vencer / Então louve,
simplesmente louve / Tá chorando louve, precisando louve / Tá sofrendo louve,
não importa louve”.
Louve, ainda que a dor seja intensa.
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