domingo, 14 de abril de 2013

Tudo se acaba, se vai embora a esperança



E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram” - Lucas 24.21. 

Percebeu a construção verbal? Esperávamos. A esperança foi embora.

Dois discípulos caminhando sem esperança. E a perda da esperança traz prejuízos incalculáveis:

Primeiro, tristeza: “E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?”.

Segundo, perda do bom senso (repreendeu Jesus): “E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias?”.

Terceiro, perda da confiança nas promessas: “E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?”.

Quarto, perda da sensibilidade: “E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?”.

Mas sempre é tempo de recuperar: “E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão”.

Nunca perca a esperança! 

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