“E nós esperávamos que fosse ele o que
remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que
essas coisas aconteceram” - Lucas 24.21.
Percebeu a construção verbal?
Esperávamos. A esperança foi embora.
Dois discípulos caminhando sem
esperança. E a perda da esperança traz prejuízos incalculáveis:
Primeiro, tristeza: “E ele lhes disse: Que
palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais
tristes?”.
Segundo, perda do bom senso (repreendeu
Jesus): “E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só
peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes
dias?”.
Terceiro, perda da confiança nas promessas: “E
ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas
disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e
entrasse na sua glória?”.
Quarto, perda da sensibilidade: “E disseram
um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo
caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?”.
Mas sempre é tempo de recuperar: “E na mesma
hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e
os que estavam com eles, os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor,
e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e
como deles fora conhecido no partir do pão”.
Nunca perca a esperança!
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