Folha Evangélica
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segunda-feira, 1 de abril de 2013
Sobre Tolos e Tolices
Por Robert J. Tamasy
Quando foi a última vez que você fez algo tolo no trabalho? Todos nós “escorregamos” e nos comportamos tolamente em um momento ou outro – talvez mais de uma vez. Mas deixe-me fazer uma pergunta diferente: Você já trabalhou com alguém a quem considerava ser tolo e não sujeito a cometer um ato ou tomar uma decisão tola ocasionalmente?
É interessante que muitas culturas reconhecem formalmente os tolos e suas tolices. O dia 1º de abril em muitas nações é conhecido como, “Dia dos Tolos”. Em outras é o "Dia da Mentira". Para alguns é desculpa para uma travessura inofensiva, pregar uma peça ou fazer alguém de tolo, tentando convencê-lo de algo absurdo.
Existem várias teorias sobre o surgimento do “Dia dos Tolos”, incluindo o clássico da literatura de Chaucer, de 1392, "Contos de Canterbury" ou "Contos da Cantuária". Outras comemorações na Europa e Oriente Médio podem ser rastreadas até o Século VI. Porém, uma coisa é certa: tolos e tolices existem desde o início dos tempos.
Um ditado diz: “Tolo e seu dinheiro cedo se separam”. Outro afirma: “Tolos se apressam por andar em caminhos que até os anjos temem trilhar”. Muitos são culpados por relacionamentos ruins, investimentos questionáveis e tomar decisões deficientes que nos deixam a imaginar: “Onde eu estava com a cabeça?”
Mas existe diferença entre tolice ocasional e o hábito de agir tolamente, profissional ou pessoalmente. Não é de surpreender, portanto, que a Bíblia fale a respeito da tolice e dos tolos, grande parte aplicável ao ambiente de trabalho atual. Vejamos uma amostra do livro de Provérbios:
O alto custo da tolice. Podemos trabalhar durante anos para construir algo digno como um negócio, uma carreira, casamento ou família, e vê-lo destruído por um único ato de irresponsabilidade. “A mulher sábia constrói o seu lar, mas a que não tem juízo o destrói com as próprias mãos” (Provérbios 14.1).
O hábito tolo de agir. Uma pessoa sábia se recusa a tomar decisões apressadas, avalia alternativas e pesa consequências. Mas o tolo age por impulso sem se preocupar com os resultados. “A sabedoria do homem prudente é discernir o seu caminho, mas a insensatez dos tolos é enganosa” (Provérbios 14.8).
A imprevidência da tolice. A sabedoria prepara as pessoas para que estejam focadas em objetivos que valham a pena, mas as pessoas tolas são facilmente desviadas e perdem de vista seus objetivos. “O tolo se diverte com as suas tolices, mas o sábio faz o que é certo” (Provérbios 15.21).
O discurso estouvado do tolo. A sabedoria leva a pessoa a dizer o que é apropriado e o que não dizer. O tolo é rápido para falar sem considerar o alcance de suas palavras. “As palavras do tolo provocam briga, e a sua conversa atrai açoites. A conversa do tolo é a sua desgraça, e seus lábios são uma armadilha para a sua alma” (Provérbios 18.6-7.
A gestão irresponsável do tolo. A pessoa sábia se esforça para utilizar de modo apropriado e cuidadoso seus recursos, mas o tolo é desperdiçador e raramente planeja para necessidades futuras. “Na casa do sábio há comida e azeite armazenados, mas o tolo devora tudo o que pode” (Provérbios 21.20).
Questões Para Reflexão ou Discussão
1. Você já agiu tolamente alguma vez ou tomou uma decisão tola? Quais foram as consequências?
2. Como você distingue entre uma pessoa que ocasionalmente faz coisas tolas e aquela que age constantemente de modo tolo?
3. Quais seriam os meios práticos para se evitar agir tolamente ou fazer escolhas tolas?
4. Dos princípios mencionados, qual lhe parece mais significativo ou o fez pensar mais? É possível colocá-lo em prática?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas com o tema, sugerimos: Provérbios 1.7; 10.14; 17.12,16; 18.7; 24.7; 26.4-5; 29.11.
*Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Georgia, USA. Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros.Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de Juan & Cristina Nieto
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