Eduardo Transcoveski
Ministro de Música da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro
O tema do mês de junho em nossa igreja é Adoração. Assim faremos menção sobre ele nas programações e pregações. Embora bastante difundido, este tema nos reserva sempre muitas boas e más surpresas, de tempos em tempos. Por isso nunca é tarde para revermos conceitos básicos - bíblicos - da nossa Adoração.
Aproveitando o editorial do nosso Boletim Dominical, quero considerar com os irmãos alguns pensamentos sobre a Adoração Coletiva ou, se preferir, o Culto, mais especificamente o Culto Coletivo.
Este é um dos grandes selos dos servos de Deus - Culto Coletivo. Deus NOS criou para vivermos em constante adoração. Com raras exceções, todos nós gostamos de viver a vida em comunidade. Esse desejo é próprio do ser humano, pois foi Deus quem o colocou dentro de nós. O homem é um ser social e gosta de viver em grupo. Na adoração não é diferente, pois o homem anseia que ela seja coletiva, uma vez que esse desejo é inato. Não tenho receio de afirmar que o cristão, que considera que o culto coletivo não faz falta, demonstra que na sua vida cristã alguma coisa já faz falta.
Desde o início Deus ensinou aos seus filhos a se encontrarem para: dar testemunho público ao mundo, se ajudarem, se encorajarem, se lembrarem das promessas, se lembrarem dos Seus feitos. E também para que, antevendo a nossa adoração no céu, pudéssemos já desfrutar aqui, na adoração pública, a maravilhosa experiência do encontro com o Criador. É assim que devem ser os nossos cultos dominicais.
Não nos faltam informações bíblicas de culto no seio das famílias. Lembremo-nos de Noé que, depois de sair da arca, cultuou a Deus com sua família. Não foi um culto individual, longe de todos, foi um ato de adoração com seu pequeno povo, sua família. Foi um culto público. Lembremo-nos também de Abraão, Isaque e Jacó, pois em qualquer lugar que parassem e erguessem a tenda, ali erguiam um altar.
Esse não era um compromisso só da família, pois estar presente em atos de culto coletivo era tão importante para os judeus que se eles não participassem das cerimônias de adoração pública no tabernáculo ou no templo, eles eram cortados da congregação de Israel.
Tanto no Antigo como no Novo Testamento a ênfase é sempre a mesma:
"Não evite as reuniões de culto, como alguns fazem, desprezando os irmãos, ainda mais agora, que o grande dia se aproxima". Hb 10.25
Por que palavras tão claras do autor anônimo desta carta aos judeus cristãos? Talvez porque já havia uma promessa que era desconsiderada por muitos:
"E, quando dois ou três se reunirem por minha causa, não tenham dúvidas de que estarei lá." Mt 18.20
Não existe nada que faça tão bem ao cristão, além da adoração individual, do que a adoração pública - Culto Coletivo. Há neste a presença especial de Cristo que faz tanto bem a alma dos homens.
Considere este assunto relevante na sua caminhada cristã e junte-se a nós todos os domingos, semana após semana, sempre, para um profundo momento de encontro com Deus e com a Igreja de Cristo nas celebrações coletivas.
Fonte: http://www.pibrj.org.br/
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