Quando criança, ouvíamos a histórias
bíblicas. Era um momento de rara beleza, os recursos visuais eram poucos e
nossa atenção se voltava para o conteúdo. Uma falava de Abrão. Sinceramente,
não entendia, até porque não explicavam, porque teve que mudar de nome, para
Abraão.
Um dos significados de seu nome é pai de
multidões ou das alturas. Isso já diz muito. Era, também, conhecido como o pai
da fé, por ter deixado toda a terra, a parentela e ter se mudado para uma terra
desconhecida. E, ali, ter iniciado uma história que culminaria com a vinda de
Jesus.
Assim registra Gênesis 12.1-4: “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua
terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu
serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim partiu
Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de
setenta e cinco anos quando saiu de Harã”.
O pai de Abraão, Tera, fabricava ídolos. O
paganismo, muito forte naquela região, fomentava esse tipo de atividade. Ainda
que esta influência marcasse sua vida, seu relacionamento com Deus teve como
pressuposto uma experiência pessoal que mudou sua trajetória.
Não importa a sua origem, sim, a sua
experiência com Deus. Seja um filho na fé.
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