Uma ênfase teológica atual sinaliza
dias melhores aqui na terra do ponto de vista de prosperidade. Provérbios 4.18
apresenta uma vertente mais abrangente: “Mas
a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando cada vez mais até
ser dia perfeito”. Outra versão clarifica: “O caminho do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais
até a plena claridade do dia”.
A ideia é de trajetória que tem seu final com a
partida para a eternidade, mesmo que este conceito não fosse claro para o
autor. Outra ideia é a de uma vida longeva que experimenta o respeito e
admiração dos outros. Em contraste, o verso 19 é aterrorizador: “Mas o caminho dos ímpios é como densas
trevas, nem sequer sabem em que tropeçam”.
A maturidade cristã traz em si a distinção
entre o aqui e o ali, o agora e o depois, o cá e o lá. Registrou bem Sérgio
Pimenta: “Lá, está o meu tesouro, lá onde
não há choro, onde todos cantaremos juntos hinos de louvor”.
Nosso dia perfeito não está aqui, está lá. Só há perfeição onde o pecado não tem mais influência. E isso só é possível no céu com o domínio do perfeito Deus. Lá, também, alcançaremos a perfeição.
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