Um idoso dirigia no centro de
Friburgo quando desatentamente bateu no carro da frente. Desceu de seu carro,
dirigiu-se ao motorista do veículo acidentado, que permanecia dentro dele.
Quando se aproximou, foi recebido asperamente pelo motorista, empurrando-lhe ao
abrir a porta violentamente.
Ouviu do motorista bem mais jovem: “Tá vendo a besteira que o senhor fez, não
presta atenção, seu velho. O senhor é um irresponsável, sabe que eu sou diretor
do Detran da cidade?”.
Calmamente, o idoso replicou: “E eu sou um tenente coronelzinho reformado
do Exército”. O homem silenciou-se, pediu desculpas e lamentou o ocorrido.
O tenente coronelzinho poderia mandar prender o diretor do Detran. A sabedoria
de Provérbios 15.1 é extraordinária: “A
resposta branda desvia o furou, mas a palavra dura suscita a ira”.
Em Cabo Frio, aprendi um provérbio: “Deus não conta o tempo em que se passa
pescando”. Por este e outros adágios é que se criou a ideia “ta nervoso, vá
pescar”.
Encorajo você a seguir em frente,
tendo em mente que nossas palavras são instrumentos do bem ou do mal,
dependendo de como a usamos.
Dedico esta reflexão à minha
inesquecível professora no primário, Amelice de Oliveira Carvalhal. Uma mulher
humilde e que sabe usar as palavras.
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