domingo, 13 de outubro de 2019

Rico pobre e pobre rico



Conheci um homem que andava com a calça rasgada, pé no chão, chapéu velho e não abria a mão nem para jogar peteca. Quem não o conhecia pensava tratar-se de um pobretão. Era rico.

Trabalhei com um jovem que tinha mais de vinte cintos, não repetia roupa em pelo menos 15 dias, usava os melhores perfumes. Quem não o conhecia pensava tratar-se de um ricaço. Não era pobretão, mas quando chegava o pagamento de sua função inicial no banco praticamente tudo era para pagar contas, algumas com juros de agiotagem

Provérbios 13.7 traz rico ensinamento sobre o assunto: “Há quem se faça rico, não tendo coisa alguma; e quem se faça pobre, tendo grande riqueza”. Outra versão diz: “Alguns fingem que são ricos e nada têm; outros fingem que são pobres, e têm grande riqueza”.

Duas leituras podem ser feitas: 1ª - o que parece rico e é pobre ou vice versa. 2ª - o que é rico mesmo sem ter bens e o que é pobre com muitos bens. Sinceramente, não sei qual é pior.

Riqueza e pobreza são dois conceitos muito abstratos. Por mais que se queira quantificar, não se consegue. Num local de extrema pobreza, quem tem um carro é considerado rico. Num local de grande riqueza, é considerado pobre.

Mas, se os conceitos são abstratos, o dono de todos, pobres e ricos, é concreto. Confie n’Ele, Deus é o dono de tudo.

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