Conheci um homem que andava com a
calça rasgada, pé no chão, chapéu velho e não abria a mão nem para jogar peteca.
Quem não o conhecia pensava tratar-se de um pobretão. Era rico.
Trabalhei com um jovem que tinha
mais de vinte cintos, não repetia roupa em pelo menos 15 dias, usava os
melhores perfumes. Quem não o conhecia pensava tratar-se de um ricaço. Não era
pobretão, mas quando chegava o pagamento de sua função inicial no banco
praticamente tudo era para pagar contas, algumas com juros de agiotagem
Provérbios 13.7 traz rico
ensinamento sobre o assunto: “Há quem se
faça rico, não tendo coisa alguma; e quem se faça pobre, tendo grande riqueza”.
Outra versão diz: “Alguns fingem que são
ricos e nada têm; outros fingem que são pobres, e têm grande riqueza”.
Duas leituras podem ser feitas: 1ª -
o que parece rico e é pobre ou vice versa. 2ª - o que é rico mesmo sem ter bens
e o que é pobre com muitos bens. Sinceramente, não sei qual é pior.
Riqueza e pobreza são dois conceitos muito
abstratos. Por mais que se queira quantificar, não se consegue. Num local de
extrema pobreza, quem tem um carro é considerado rico. Num local de grande
riqueza, é considerado pobre.
Mas, se os conceitos são abstratos, o dono de
todos, pobres e ricos, é concreto. Confie n’Ele, Deus é o dono de tudo.
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