domingo, 8 de novembro de 2020

Café com Cristo - A bênção da caverna - IV

“Que fazes aqui, Elias?”. Com a mesma ênfase que o profeta argumentou duas vezes ter ficado sozinho, duas vezes Deus o confronta: “Que fazes aqui, Elias?”.

Estar na caverna tem seu valor. Entretanto, 1º, o tempo recluso não pode ser maior do que o necessário para se reorientar e receber forças para prosseguir na caminhada e, 2º, não se deve desenvolver simpatia pela caverna. É transitória a experiência passada ali.

“Que fazes aqui, Elias?” sinaliza que caverna não é lugar para ficar, é para se estar rapidamente, por isso, Deus o convida a sair de lá e provê condições para que isso aconteça.

“Que fazes aqui, Elias?” sinaliza que a missão ainda não terminou, há muito o que fazer, a estrada é longa e muita gente espera sua ação.

A caverna abate. A caverna banaliza. A caverna consome. A caverna destrói. A caverna entrava. A caverna fere. A caverna geme. A caverna humilha. A caverna intimida. A caverna judicializa. A caverna limita. A caverna maltrata. A caverna nostalgia. A caverna ofusca. A caverna paralisa. A caverna quebranta. A caverna rouba. A caverna sufoca. A caverna trucida. A caverna urra. A caverna vaticina. A caverna xenofobiza. A caverna zomba.


Saia da caverna. Deus hoje confronta: que fazes aí?

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