“Também a tua justiça, ó Deus, está muito alta, pois fizeste grandes coisas. Ó Deus, quem é semelhante a ti?” - Salmos 71.19.
Normalmente, o termo justiça é visto como instrumento de punição. Isso acontece tanto no relacionamento entre as pessoas como no relacionamento homem e Deus.
É muito comum ouvir que a justiça humana é venal e seletiva, punindo indefesos e absolvendo poderosos. Mesmo sendo uma realidade, a justiça é evocada como instrumento de punição.
Quando se trata de Deus, prevalece a mesma ideia e conclusão do tipo “Deus é justo e vai punir essas pessoas” está presente.
A justiça de Deus atende alguns requisitos. Um deles é prover ao homem condições para que ele saia de sua degradante situação. A morte de Cristo na cruz do Calvário é um ato de justiça de Deus. O homem sozinho não conseguia atender à justiça divina, Deus enviou o meio para socorrê-lo. “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” - II Coríntios 5.21. Não é sem razão que Jesus seja chamado de Advogado.
Somos justos quando reproduzimos esse sentido da justiça de Deus.
Salmos 35.24: “Julga-me segundo a tua justiça, Senhor Deus meu, e não deixes que se alegrem de mim”.
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