Nas canções e nas orações, o homem que dirigia o culto se empolgava. Seu corpo revelava sua forte emoção. Na platéia, pessoas também se emocionavam, cantando com alegria. Seus gestos o indicavam. Terminado o encontro, um homem se aproxima do homem que conduzia o culto e lhe pergunta:
-- O que você sente quando está no culto? Você sente a presença de Deus? É por isto que você se emociona?
Depois, acrescenta:
-- Deve ter alguma coisa errada comigo. Eu gostaria de sentir, mas não sinto nada.
-- Entregue-se.
-- Não consigo.
-- E tem outra coisa: cada um de nós sente as coisas de modo diferente. Você não tem que sentir como eu sinto. Por sentir, não sou mais espiritual que você. Você não é menos espiritual porque não se emociona. Fé é emoção, mas não é só emoção.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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