Um nadador do exclusivo grupo dos campeões mundiais foi suspenso por ter tomado uma substância banida pelos organismos de controle do doping.
No caso desse atleta, à falta do seu medicamento que era tomado sob prescrição para tratar um problema de saúde, ele usou um remédio comprado emergencialmente numa farmácia próxima. Acontece que este remédio estava na lista dos proibidos por um de seus componentes ser considerado estimulante.
A entidade de regulação puniu o campeão, impedindo-o de disputar torneios durante um bom tempo. A reação do grande nadador, depois de explicar o que lhe aconteceu, foi de grande dignidade:
“Não há fatos atenuantes. Mereço a pena”.
O atleta poderia alegar que não teve a intenção de usar o estimulante. No entanto, diante do seu erro, mesmo que involuntário, ele reconheceu que errou. Não colocou a culpa em ninguém.
Como temos dificuldade em ver nosso rosto diante do espelho, o exemplo do atleta francês deve ser um lembrete sobre como devemos nos comportar diante do erro. Só há perdão para quem peca. Só quem admite que pecou pode desejar não pecar mais. Eis a liberdade.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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