terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Petição insistente


O título motivador desta meditação me fez lembrar uma propaganda da bicicleta Caloi. Um menino espalhava bilhetinhos por toda a casa que lembrava ao pai: “Eu quero a minha Caloi”. O pai encontrava em todo lugar uma lembrança do pedido do filho. E a marca da promoção era a insistência do menino no pedido. E conseguiu.
Insistir no pedido não é pecado. Desenvolvo a ideia que devemos insistir enquanto não tivermos certeza da vontade do Senhor. Inclusive vontade que pode incluir não nos atender na petição. Por outro lado, há petições que devemos insistir até sermos atendidos ou morrermos. Por exemplo, a conversão de pessoas. Irmãs Dilma de Castro e Léa Ramalho, membros de nossa Igreja, oraram mais de 20 anos pela conversão de seus esposos. E Deus as atendeu. Ozéas Ornelas e Veríssimo Pacheco são dois crentes, este bem recentemente.
A insistência na petição, ao contrário que possa parecer, sugere interesse na causa, desejo de ver a meta alcançada. É como se disséssemos a Deus: “Eu estou interessado nesse assunto”. Quando pedimos uma vez e nos esquecemos mostra que não era tão importante assim.
O que não encontramos fundamentação bíblica é dar ordens a Deus. Como propagado, determinar que alguma situação seja revertida. Agir assim é imaturidade. Insistir nesta é pecado.
Um garimpeiro passou anos cavando em seu garimpo e não conseguiu encontrar ouro. Desanimado, vendeu o garimpo. Poucos dias depois a empresa descobriu ouro. Era só questão de cavar mais um pouco. Faltou perseverança. Deus tem um plano para nós, que não muda, mas pode ser que, em seu plano, esteja uma mudança em nós: perseverar mais.

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