Pr. João Soares da Fonseca
Frederico, o Grande, rei da Prússia, estava, certa vez, visitando a prisão da cidade de Potsdam. Cada prisioneiro com quem ele conversou alegava inocência, e que sua prisão não passava de um grande equívoco, e, portanto, uma enorme injustiça. Até que ele se chegou a um prisioneiro, condenado à morte por roubo. Com este a conversa foi diferente: "Majestade, eu sou culpado e mereço mesmo o castigo". Frederico virou-se para o diretor da prisão e lhe disse, certamente com ironia: "Liberte este mau-caráter; tire-o desta prisão, antes que ele corrompa todos os inocentezinhos que temos aqui".
A Palavra de Deus afirma que todos nós somos pecadores, e, portanto, culpados diante de Deus. O salmista disse: "O SENHOR olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um" (Sl 14.2-3). O problema é que nós caímos na tentação de estabelecer a nossa própria bondade. Não aceitamos o rótulo de "pecadores" e esperneamos contra a Palavra quando ela nos arrola na lista dos transgressores. Essa negação é grave porque é auto-enganosa, é mentirosa, acusa a Deus de ser, também ele, mentiroso, além de privar o pecador de experimentar o perdão divino. Como esclarece João apóstolo: "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós" (1Jo 1.8-10). Amigo, admita agora que você tem culpa no cartório de Deus. Por incrível que pareça, isso só facilitará as coisas para a sua alma. Creia em Jesus, e você será salvo agora mesmo!
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