jsfonseca@pibrj.org.br
Um jovem revolucionário foi preso e condenado à execução em praça pública. Antes de ser fuzilado, porém, dirigiu esta provocante indagação aos executores: "Eu sei por que estou morrendo; morro por um ideal. E vocês? Por que estão vivendo?"
Boa pergunta, não acha?
Muita gente vive sem saber por quê. Alguns, que acham que sabem, vivem para ganhar dinheiro. Outros, vivem apenas para o trabalho. Outros ainda, pela falta de uma razão convincente, se deixam levar pela ditadura do álcool ou outras drogas ainda mais fortes.
Em 1Coríntios 10, Paulo discute sobre o que o crente pode fazer e o que não pode, o que deve e o que não deve. E nos deixa esta sempre válida orientação: "Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus" (1Co 10.31 NVI).
Qualquer coisa? Mesmo fora do ambiente chamado religioso?
Para muita gente, a glória de Deus é assunto restrito aos territórios da religião, de preferência na área do templo, e no dia de domingo. Os judeus dos tempos do Antigo Testamento, por exemplo, tinham uma visão semelhante a esta. No deserto, eles viram a glória de Deus em forma de nuvem cobrindo o tabernáculo, ou tenda, em que cultuavam a Deus. Depois, viram-na no templo de Salomão. De modo que a correlação entre templo e glória facilmente se estabeleceu entre eles. Mas e o cotidiano? Será que a glória de Deus abrange a vida comum?
Um sapateiro morreu, e em seu epitáfio se podia ler esta frase: "Aqui jaz o corpo de... que por quarenta anos consertou sapatos nesta cidade para a glória de Deus". J. S. Bach compunha "para a glória de Deus". Martinho Lutero dizia: "O vaqueiro pode tirar leite da vaca para a glória de Deus".
A Bíblia diz: "De tudo o que foi dito, a conclusão é esta: tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos porque foi para isso que fomos criados" (Ec 12.13, NTLH).
Você foi criado para a glória de Deus (Is 43.21). Sua vida reflete isso?
Nenhum comentário:
Postar um comentário