Na casa do pai há proteção. Mas não é na casa
de qualquer pai, é na casa de meu Pai.
Aquele
moço, com motivações erradas, desejou abandonar a companhia do pai. E seu
desejo foi concretizado com a decisão de sair de casa. Mas ele não conseguiu
desfazer os laços da paternidade. Nenhuma decisão, nenhuma rebeldia, nenhuma
desobediência, nenhuma atitude é capaz de anular a paternidade.
Ao
ser lançado nas profundezas do sofrimento, o filho se lembra da casa de seu
pai. Ele tem referência.
Aquele
pai estava em sua casa esperando. Aguardava ansiosamente pela volta do filho. Um
pormenor na Parábola é muito sugestivo: seu pai o viu de longe. Não foi o filho
que viu o pai de longe, mas este viu àquele. Isso tem um nome: AMOR.
De
Bertrand
Russell, temos: “Os nossos pais nos amam porque somos seus filhos, é um fato
inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas
ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram
em qualquer outro lugar”.
O nosso Pai - Deus - nos ama porque
ele é AMOR.
Nenhum comentário:
Postar um comentário