Ele é palmeirense de
carteirinha, sua origem é o bairro Ipiranga na capital paulista e bem jovem mudou-se
para os Estados Unidos com objetivos bem definidos. É casado com Christiane
Silva, e o cachorro Benji, recentemente adotado, é uma companhia que agrada
muito ao casal.
Em São Paulo, trabalhava com
Importação e Exportação. Formado em Tecnologia da Informação. Jogava muito
futebol, ia muita pra Ilhabela, parque do Ibirapuera e Museu do Ipiranga. Hoje
acompanha NASCAR, uma associação que dirige eventos de esporte a motor, principalmente
de "stock cars".
O casal tem verdadeira paixão
em ajudar pessoas, é integrado na Redeemer Brazilian Community Church, em South
Ranches, Flórida e tem grande participação na liderança da Igreja.
Estamos falando de Alessandro
Moraes, que apresenta suas impressões sobre este momento.
Alessandro e sua esposa Christiane
Por que foi morar nos Estados Unidos e há quanto tempo reside aí?
Vim morar nos Estados Unidos
porque era um desejo desde adolescente e nos meus 29 anos consegui uma
oportunidade de vir, estudar e trabalhar, e estou até hoje. Amo o Brasil, mas a
minha casa hoje é aqui. Nos USA, eu conheci Jesus e tive as melhores
oportunidades de trabalho e crescimento espiritual e como ser humano.
Você teve ou tem medo de algo
muito pior nessa Pandemia?
Sobre a pandemia, nunca senti
medo, mas levo isso muito a sério e sempre tomando os cuidados necessários.
Devemos aprender com essa situação, aprendi que não preciso de muito para
viver. Tive COVID-19 e Deus me livrou, hoje sou doador de Plasma para os
doentes que nem conheço, não importa, é minha obrigação doar, se Ele me livrou,
meu dever é ajudar.
Como é enfrentar esse problema
num país longe de sua pátria?
Já estou acostumado a viver e
enfrentar todos os problemas aqui nos USA. Aqui se trabalha bastante também.
Como eu digo sempre: aqui não é para qualquer um, já vi muita gente voltar para
o Brasil desistindo de tudo.
Que lições práticas você tira
dessa experiência?
Aprendi a ser um ser humano
melhor, respeitar as leis do país, respeitar o próximo, não compactuo mais com
aquele “jeitinho”, e como disse conheci Jesus neste país abençoado.
Estados Unidos e Brasil: como
você vê o tratamento na questão da Pandemia?
Aqui, um suporte e estrutura
tremenda, temos ajuda de comida duas ou três vezes por semana para qualquer
pessoa, testes de COVID-19 grátis todos os dias, seguro-desemprego, pagando
$600 por semana só por conta do COVID-19, e muitas outras coisas. No Brasil,
não sei muito, mas o que vejo é a falta de estrutura, tudo se paga caro e o
governo não leva muito a sério. Muito triste, mas meu desejo é ver o Brasil
como os USA um dia.
Sua mensagem final:
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