sábado, 12 de setembro de 2020

Cada dia - II

Êxodo 16.2 afirma que “toda a congregação murmurou contra Moisés e Arão no deserto”. 

A prática da murmuração revela um sintoma muito grave: a falta de dependência de Deus. E era exatamente isso que o povo revelava. 

A prática da murmuração apresenta em seus desdobramentos ingratidão, arrogância e imaturidade. 

Ingratidão porque, ainda que a vida apresente desconforto, o fato de enfrentar aquele momento é sinal de que há consciência, há disposição e não reconhecê-lo como produtivo é uma ofensa a Deus. 

Arrogância porque, implicitamente, se afirma que se estivesse no comando a história seria outra. Em outras palavras: quem comanda, comanda mal. 

Imaturidade porque em nada diminuirá o problema nem criará ambiente emocional para vencê-lo. É um desperdiçar de energia com o que nada ajudará. 

Aparentemente a murmuração apresenta um quadro de sofrimento muito grande e até injusto, mas no fundo é revelação de uma força pequena que não descansa na fortaleza que é o Pai Eterno, fonte de fortalecimento para enfrentar as batalhas da vida.

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