Certa feita um missionário procurando transmitir as verdades do evangelho, para um jovem muçulmano, foi contestado com a seguinte afirmação: "você não pode tentar mudar a idéia religiosa de alguém sem conhecer o pensamento religioso daquele seguidor".
Na oportunidade aquele jovem cristão pôde mostrar o seu conhecimento do islamismo, e com respeito introduzir sua fé em Jesus Cristo para aquele amigo que argüira daquela forma.
Numa ocasião uma jovem capelã de um grande hospital, foi ao encontro daquele mesmo missionário, pedindo ajuda. A situação era clara: em seu ministério de capelã esteve diante de um árabe muçulmano internado naquela casa de saúde. Sentiu-se, como relatou, impotente quanto ao conhecimento da fé daquele piedoso muçulmano. Solicitou orientação quanto às informações básicas para então iniciar um evangelismo mais diretivo e esclarecedor.
Nós, muitas vezes, não sabemos quais são os motivos que fazem com que os muçulmanos rejeitam a fé cristã. Sendo que pode ser uma grande oportunidade conhecermos quais são os motivos em seus corações de rejeitarem a nossa fé em Jesus como filho de Deus. Embora, eu tenha certeza que nós, conhecendo ou não a fé islâmica, temos autoridade espiritual em Jesus de pregarmos esta palavra que é "viva, e eficaz, e mais penetrante do qualquer espada de dois gumes" (Hb. 4.12), e ela é poderosa para mudar os pensamentos de quaisquer ser humano.
Estaremos dando neste estudo algumas informações a respeito de como os islâmicos e os cristãos entendem um dos últimos fatos da vida de Jesus na terra, que é a sua crucificação. E dando aos servos de Deus uma brecha para que possa comunicar a verdade com esmero a luz da palavra de Deus.
A SURA 4.157 DO ALCORÃO SAGRADO"E por terem dito: "matamos o messias, Jesus, o filho de Maria, o mensageiro de Deus", quando, na realidade, não o mataram nem o crucificaram: imaginaram apenas tê-lo feito. E aqueles que disputam sobre ele estão na dúvida acerca de sua morte, pois não possuem conhecimento certo, mas apenas conjecturas. Certamente, não o mataram",
O teólogo islâmico Hayek diz: "algumas das primei-ríssimas seitas cristâs não acreditavam que Cristo tivesse sido morto na cruz. Os Basílidios acreditavam que um outro indivíduo lhe serviu de substituto. O evangelho de Barnabé sustenta a teoria de substituição na cruz. O ensinamento alcorânico diz que Cristo não foi crucificado nem morto pelos judeus".
Esta sura estabelece a crença islâmica de que Jesus foi crucificado só na aparência ao ser substituído na cruz. O texto também gera o debate sobre a morte física de Jesus. Não está claro para os muçulmanos se Cristo já passou pela morte física. Segundo eles, Jesus não teria sido crucificado nem morto na cruz. Contudo, a posição islâmica não deixa claro se Ele morreu, ou não, após ter sido preservado da crucificação. Em geral, os muçulmanos crêem que Jesus ainda não morreu, e que fará quando voltar.
Segundo o entendimento islâmico sobre o alcorão e seu status como palavra de Alá, os muçulmanos não têm nenhuma dificuldade em afirmar que a origem da sua crença quanto à substituição de Cristo na cruz é a sura 4.157. Esta passagem é a única, em todo o livro, que contém a informação de que Jesus não teria sido crucificado, mas, sim, substituído.
O VERSÍCULO DE I Co. 1.18 DA BÍBLIA SAGRADA"Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus". I Co. 1.18
A mensagem da cruz não somente abrange a sabedoria e a verdade, mas também o poder ativo de Deus, para salvar, curar, expulsar demônios e redimir as almas do poder do pecado. Mas, nós os cristãos verdadeiros, não aceitamos a crucificação porque entendemos, mas, sim, porque cremos, recebemos a revelação do conhecimento. Por Marcelo Teixeira Pereira
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