Lula se emociona e chora ao falar da morte de José Alencar
Ex-presidente disse que vai dedicar título 'honoris causa' a José Alencar.
'O Brasil perde um homem de dimensão excepcional', disse Lula.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi às lágrimas nesta terça-feira (29), em Coimbra, ao falar sobre a morte do ex-vice-presidente José Alencar. "Conheço poucos seres humanos que tenham a alma de José Alencar, a bondade dele”, disse. “O Brasil perde um homem de dimensão excepcional”.
José Alencar, 79 anos, morreu às 14h41 desta terça (29), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em razão de câncer e falência múltipla de órgãos, segundo informou o hospital. Lula e Dilma disseram ter recebido a notícia juntos, por telefone, pelo médico Raul Cutait.
Lula e Dilma regressam ao Brasil nesta quarta-feira (30), após cerimônia na Universidade de Coimbra de entrega do título "doutor honoris causa" ao ex-presidente Lula.
Lula e Dilma devem chegar a Brasília por volta das 20h desta quarta, segundo a assessoria do Palácio do Planalto. As reuniões de Dilma Rousseff com o presidente de Portugal, Cavaco Silva, e com o primeiro-ministro português, José Sócrates, foram canceladas.
O ex-presidente afirmou que vai dedicar o título de "doutor honoris causa" pela Universidade de Coimbra a José Alencar.
Medicamentos
Lula disse que foi questionado pela equipe médica e pela família sobre a possibilidade de Alencar parar de tomar os medicamentos de combate ao câncer. "Eu era favorável que ele parasse de tomar remédio, queria que ele vivesse da forma mais prazerosa possível”, disse Lula.
Lula disse que foi questionado pela equipe médica e pela família sobre a possibilidade de Alencar parar de tomar os medicamentos de combate ao câncer. "Eu era favorável que ele parasse de tomar remédio, queria que ele vivesse da forma mais prazerosa possível”, disse Lula.
Lula disse que conversou com Alencar antes de viajar para Portugal. "Falei com ele praticamente toda a semana. Ele era um otimista. Antes de vir para cá, eu liguei para ele", afirmou. "Ele [Alencar] sabia que do ponto de vista clínico não tinha muita expectativa, mas ele tinha esperança", concluiu.
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