Gostaríamos de nos comportar de modo adequado à mesa, ingerindo só o suficiente. No entanto, muitas vezes nos levantamos reclamando que comemos além do que devíamos.
Gostaríamos de ter um controle tal sobre nossa língua que ela nunca nos levasse a dizer o que pensamos sobre situações e pessoas, muitas vezes tendo que pagar um preço mais alto do que o prazer de falar.
Gostaríamos acordar em tempo suficiente para fazer nossos exercícios físicos e espirituais toda manhã, por sabermos que, ao longo do dia, dificilmente conseguiremos um momento de fazer as coisas que realmente importam.
Gostaríamos de não olhar para os outros, compararmo-nos e nos achar melhores do que eles.
Esses desejos frustrados são apenas ícones da longa tensão entre o ideal e o real. Sabemos o caminho, mas não conseguimos trilha-lo. Conhecemos de cor o roteiro, mas não o seguimos.
O grito do apóstolo (não! o meu grito, talvez o seu) viaja nas asas do espelho: "Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?" (Bíblia -- Romanos 7.24)
O desespero precisa ceder espaço para a esperança: nós podemos ser guiados pelo Espírito de Deus (Romanos 8.14).
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
Israel Belo de Azevedo
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