Religião: Discurso e Prática*
O Brasil sempre foi considerado um país religioso. Em algum tempo, a identificação de determinada denominação dava números de 95% de fiéis. Mais recentemente, uma mudança equilibra o quadro com avanço considerável de denominações chamadas evangélicas. Dizemos chamadas evangélicas porque para se identificar realmente como evangélico, o grupo precisa apresentar os traços dos ensinos de Jesus contidos nos evangelhos e, para tristeza, alguns não apresentam.
A grande questão não se preocupa propriamente com identificação de grupos religiosos. Ela vai mais além. Transcende essas avaliações feitas aqui e ali de quem é maior ou menor, quem influencia mais ou menos, quem está mais ou menos na mídia, quem tem mais ou menos poder político. A questão verdadeira se volta para que tipo de religiosos nós temos nos tempos atuais.
Sem nenhuma pretensão de ser modelo e nem atirar pedras em quem quer que seja, o fato é que nossos religiosos em muito perderam o senso de ética, de justiça e de amor apresentados pelo Senhor Jesus Cristo. Interessante que a mensagem evangélica (apresentada por Jesus) não distancia-se da mensagem profética apresentada por homens ao longo da história de Israel. Então, nesse aspecto, o que Jesus apresentou não era novidade para o povo de sua época. Os profetas eram lidos e conhecidos daquele povo. Aliás, falta de conhecimento por parte do povo daquilo que Deus quer para nossas vidas não é o que está acontecendo. O que falta é cumprimento às suas ordenanças.
Reportando-se aos profetas, lembramo-nos de uma ênfase dada por eles e que foi expressa por Isaías. “Este povo me honra com seus lábios, mas seu coração está longe de mim”. Na verdade, o que se está apregoando é que uma distância muito grande está acontecendo entre a teoria e a prática. Fala-se uma coisa, pratica-se outra. Propaga-se algo no púlpito e vive-se outra no viver diário. Os religiosos, salvas as exceções boas, estão vivendo um cristianismo no domingo e outro extremamente diferente na segunda, terça, quarta, quinta, sexta e sábado. O mestre Isaltino Gomes Coelho Filho ironizou dizendo que alguns chegam a apresentar prática de no domingo “colocar a roupa de ver Deus”. Isso me faz lembrar de minha adolescência quando as meninas zombavam na segunda o que tinham feito no domingo: após o serviço religioso, exigido pelos pais, partiam para a praça, mas antes passava numa sala e dobravam as saias de modo que ficassem acima dos joelhos. Ali, nem era outra roupa, mas a mesma colocada de modo sensual.
A solução para os nossos problemas não está ligada ao fato de ser dessa ou daquela identificação religiosa, mas no compromisso com Deus. Compromisso esse que implica em praticar mais justiça social, viver de modo mais ético e amar a Deus sobre todas as coisas e ao semelhante como a si mesmo. Isso não é privilégio ou exigência de uma denominação. É um compromisso verdadeiro com o Senhor do Evangelho. Compromisso esse que passa pelo arrependimento e entrega total da vida a Jesus.
Que tipo de religião você vive?
Sem nenhuma pretensão de ser modelo e nem atirar pedras em quem quer que seja, o fato é que nossos religiosos em muito perderam o senso de ética, de justiça e de amor apresentados pelo Senhor Jesus Cristo. Interessante que a mensagem evangélica (apresentada por Jesus) não distancia-se da mensagem profética apresentada por homens ao longo da história de Israel. Então, nesse aspecto, o que Jesus apresentou não era novidade para o povo de sua época. Os profetas eram lidos e conhecidos daquele povo. Aliás, falta de conhecimento por parte do povo daquilo que Deus quer para nossas vidas não é o que está acontecendo. O que falta é cumprimento às suas ordenanças.
Reportando-se aos profetas, lembramo-nos de uma ênfase dada por eles e que foi expressa por Isaías. “Este povo me honra com seus lábios, mas seu coração está longe de mim”. Na verdade, o que se está apregoando é que uma distância muito grande está acontecendo entre a teoria e a prática. Fala-se uma coisa, pratica-se outra. Propaga-se algo no púlpito e vive-se outra no viver diário. Os religiosos, salvas as exceções boas, estão vivendo um cristianismo no domingo e outro extremamente diferente na segunda, terça, quarta, quinta, sexta e sábado. O mestre Isaltino Gomes Coelho Filho ironizou dizendo que alguns chegam a apresentar prática de no domingo “colocar a roupa de ver Deus”. Isso me faz lembrar de minha adolescência quando as meninas zombavam na segunda o que tinham feito no domingo: após o serviço religioso, exigido pelos pais, partiam para a praça, mas antes passava numa sala e dobravam as saias de modo que ficassem acima dos joelhos. Ali, nem era outra roupa, mas a mesma colocada de modo sensual.
A solução para os nossos problemas não está ligada ao fato de ser dessa ou daquela identificação religiosa, mas no compromisso com Deus. Compromisso esse que implica em praticar mais justiça social, viver de modo mais ético e amar a Deus sobre todas as coisas e ao semelhante como a si mesmo. Isso não é privilégio ou exigência de uma denominação. É um compromisso verdadeiro com o Senhor do Evangelho. Compromisso esse que passa pelo arrependimento e entrega total da vida a Jesus.
Que tipo de religião você vive?
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