País africano suspendeu conflito para que o Santos disputasse amistosos em1969
Acervo Santos / Reprodução/ESPN
Um time que viveu uma fase como a do Santos na década de 1960 acaba inevitavelmente marcado por uma aura mítica. As histórias ganham proporções maiores, os feitos tornam-se lendários, superlativos. É comum que a verdade acabe distorcida em nome de um roteiro mais apimentado.
O Santos de Pelé foi, é e será para sempre lendário. Mas não há lenda que seja tão impressionante quanto uma história comprovadamente real, descrita no livro Os dez mais do Santos:
Em janeiro de 1969, durante excursão pela África, o Santos deparou-se com uma situação diplomaticamente complicada. O antigo Congo Belga, recém-independente, estava em meio a uma guerra que envolvia as forças de duas cidades: Kinshasa e Brazzaville.
Alertados sobre as condições do país, os dirigentes santistas optaram por cancelar a visita ao país. Mas a vontade da população de ver Pelé e os demais jogadores do grande time santista era tão grande que se costurou um acordo para que a guerra parasse durante a estada da equipe no país.
O primeiro duelo, em 19 de janeiro, aconteceu em Brazzaville. Segundo a agência de notícias UPI, o adversário foi o selecionado da cidade o departamento de história e estatística do Santos considera a equipe a seleção do Congo. No placar, agência, jornais da época e historiadores concordam: 3 a 2 para os santistas, depois de um primeiro tempo em que os rivais abriram dois gols de vantagem. A virada aconteceu com dois gols de Pelé, embora haja fontes que atribuam os três gols ao Rei.
O Santos de Pelé foi, é e será para sempre lendário. Mas não há lenda que seja tão impressionante quanto uma história comprovadamente real, descrita no livro Os dez mais do Santos:
Em janeiro de 1969, durante excursão pela África, o Santos deparou-se com uma situação diplomaticamente complicada. O antigo Congo Belga, recém-independente, estava em meio a uma guerra que envolvia as forças de duas cidades: Kinshasa e Brazzaville.
Alertados sobre as condições do país, os dirigentes santistas optaram por cancelar a visita ao país. Mas a vontade da população de ver Pelé e os demais jogadores do grande time santista era tão grande que se costurou um acordo para que a guerra parasse durante a estada da equipe no país.
O primeiro duelo, em 19 de janeiro, aconteceu em Brazzaville. Segundo a agência de notícias UPI, o adversário foi o selecionado da cidade o departamento de história e estatística do Santos considera a equipe a seleção do Congo. No placar, agência, jornais da época e historiadores concordam: 3 a 2 para os santistas, depois de um primeiro tempo em que os rivais abriram dois gols de vantagem. A virada aconteceu com dois gols de Pelé, embora haja fontes que atribuam os três gols ao Rei.
Diante da comoção nacional com a presença do maior jogador do mundo no país, o que era para ser apenas um amistoso virou uma série de três partidas. Os dois jogos seguintes foram em Kinshasa. Em 21 de janeiro, o Santos venceu por 2 a 0 a seleção B do Congo Pelé passou em branco no duelo, mas fez a festa dos torcedores e das autoridades locais.
Em 23 de janeiro, o Santos fez o último jogo da série e foi derrotado por 3 a 2 pela seleção A do Congo, que havia sido campeã africana em 1968. Pelé fez os dois gols do Santos na partida. Mas o placar, nos fim das contas, foi o menos importante. Durante quatro dias, houve paz em uma das regiões mais tensas do mundo.
A guerra foi retomada assim que o avião com os jogadores do Santos levantou vôo. Mas a história daqueles dias ficou para sempre na história das duas cidades africanas e do futebol mundial.
Em 23 de janeiro, o Santos fez o último jogo da série e foi derrotado por 3 a 2 pela seleção A do Congo, que havia sido campeã africana em 1968. Pelé fez os dois gols do Santos na partida. Mas o placar, nos fim das contas, foi o menos importante. Durante quatro dias, houve paz em uma das regiões mais tensas do mundo.
A guerra foi retomada assim que o avião com os jogadores do Santos levantou vôo. Mas a história daqueles dias ficou para sempre na história das duas cidades africanas e do futebol mundial.
Pelé e Orlando Peçanha com o governante do Congo Belga
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